sexta-feira, 28 de março de 2008

MARÇO: MÊS DO FIM DAS TEMPORADA DAS SÉRIES

O mês de março ficou marcado com o fim de algumas séries e o início de muitas outras. Confira quais as séries tiveram seus fins de temporada e também as minisséries:
- Heroes: 2ª Temporada (Universal Channel): A 1ª temporada de Heroes foi um sucesso fenomenal. Mas a 2ª temporada, ficou muito a desejar. O próprio criador Tim Kring reconheceu que a série foi muito mal. Nenhum das personagens evoluiu. Peter Petrelli, Hiro e o vilão Sylar foram os desastres total da temporada. Simplesmente não apareceram com grandes novidades. Hiro ficou mais da metade da série, exatos 8 episódios inteiros, no Japão feudal do século 15. Peter perdeu a memória e não estava em sintonia com o resto do elenco, com uma história a parte que só foi ligada nos últimos episódios. Sylar perdeu seus poderes e apareceu mais a partir da metade da série e só no final mostrou sua cara. Também o surgimento de novos personagens como Maya e seu irmão Alejandro não foram convincentes. Totalmente dispensáveis a trama. Bob Bishop e sua filha Elle foram as gratas surpresas e que renovou a trama. Mohinder, como na 1ª temporada, já era para ter morrido, pois é o mais banana da história e o mais incompreensivo e sem função. Nicky também ficou sem função na 2ª temporada. No resultado geral, Heroes não foi tão empolgante neste segundo ano. Nem mesmo se pode culpar a greve dos roteiristas. Agora é esperar é ver se a 3ª temporada dá um rumo melhor para a série.
- Brothers & Sisters: 1ª Temporada (Universal Channel): Começou fraca e com pouca intenção de chegar longe. Mas com o tempo, a série melhorou e muito. Cada personagem da família Walker foi ficando interessante. A série mostrou dramas, confusões, romances e humor. Doses certas de sucesso. Todos brilharam na 1ª temporada. Nora Walker vivida por Sally Field, que ganhou o Emmy pela série, sobresaiu acima do normal. Seus filhos são confusões totais. Kitty (Calista Flockart) é uma comentarista política muito boa na profissão, mas na vida amorosa não é seu forte. Justin (Dave Annable) é o problemático filho que luta para se livrar das drogas e é convocado para servir no Iraque. Tommy (Blathazar Getty) é casado e não se conforma que depois da morte do pai, não ter assumido a empresa. Sarah (Rachel Griffiths) assumi a empresa do pai e seu casamento esta em crise. Kevin (Matthew Rhys) é advogado, assumidamente homossexual e crítico ao extremo. Um cara totalmente ácido e não consegue dar proseguimento aos seus relacionamentos amorosos. No meio disso tudo tem a amante de William Walker (Tom Skerrit), Holly Harper (Patricia Wettig), sua filha e o tio Saul (Ron Rifkin) para apimentar ainda mais essa deliciosa história familiar. Para quem acompanhou a 1ª temporada, não perca a 2ª temporada. Ficou muita coisa para se ver e tida pela família Walker. Imperdível.
- Prime Suspect: da 1ª à 7ª Temporada (Telecine Action e HBO Plus): Jane Tennison é uma detetive que luta por buscar os criminosos em Londres. No seu obstáculo esta as políticas internas e as governamentais. Mas ela é agil e consegue driblar as manobras políticas para resolver os crimes. Jane é fumante e compulsiva pela trabalho. Helen Mirren esta ótima no papel que rendeu 3 prêmios Bafta (o Oscar inglês) e 2 Emmy (o Oscar da televisão). Jane é uma personagem com vários defeitos e faz de tudo pela carreira. Até mesmo um aborto para não perder o seu posto. A série começou em 1991 e foi até 2006. Da 1ª a 6ª temporada passou no Telecine Action e a 7ª na HBO Plus. Ótima pedida de série policial competente.
- Dentro do Velho Oeste (Into The Weste - minissérie - Fox): A trajetória da conquista do oeste na visão dos índios e dos primeiros aventureiros que entraram em terreno desconhecido por um período de quase 100 anos. A série é competente nas imagens e fotografia, mas deixa muito a desejar no decorrer dos episódios. Apesar de ser uma minissérie, é contada por episódios e fatos. O elenco é rotativo, as personagens também. O eixo central é entre a família Wheeler e os índios na região que esta prestes a ser dominada pelos brancos. Conflitos, mortes, chacinas e falta de comunicação entre eles, são os pontos fortes da série. Mas não é boa em conteúdo de diálogos e muito menos pela história, que não trás algo de inovador sobre o tema. É uma pena que não se desenvolveu uma bela história. Ficou na superficialidade.
- Queridos Amigos (TV Globo): Léo sonha com sua morte e convida seus velhos amigos para um reencontro. Todos vão e a partir daí desconfiam que há algo errado para este novo encontro. Isso faz mudar a vida de todos eles. Com uma produção muito bem feita, Maria Adelaíde Amaral, construiu uma bela história de amizade, magia, conflitos, sonhos e descobertas. Tudo em 1989, ano de eleição presidencial e de tranformação da população brasileira, que passa por crise financeira e esperança de um novo Brasil. O elenco é maravilhoso, super em sintonia e com atores novatos que brilhou durante 25 capítulos. Quem nunca gostaria de reunir velhos amigos e tentar rever o passado e passar a limpo velhas histórias mal resolvidas? Esse laço de amizade é forte e faz estragos como construi novos caminhos. Belissíma história para não esquecer que a amizade é ombro, abraço, tapa, choro, alegria, tristeza, apoio, brincadeiras, desavenças e muito carinho e amor, principalmente. Uma história que poucos tem e muitos querem ter.

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